Família do artista quer disponibilizar o espaço para visitação
Um rico acervo composto por quadros, livros, revistas, filmes, discos e pertences pessoais do artista plástico Pedro Roberto (falecido em 1º de janeiro de 2006) é preservado pela família, que tem a pretensão de estruturar um ambiente em que o material fique aberto à visitação. Por cerca de dois anos, de 2006 a 2008, o denominado “Acervo Pedro Roberto” pôde ser visitado no anexo ao loft e ateliê construído pelo próprio artista, mas deixou de funcionar porque a sobrinha que cuidava passou a morar em Salvador. Segundo um dos irmãos de Pedro Roberto, o jornalista Dimas Oliveira (foto), a família está tentando encontrar um meio de captação de recursos para reorganizar, divulgar e disponibilizar o espaço para estudos ou simples visitação. Por enquanto, ainda não está definida data de reabertura do “Acervo Pedro Roberto”, porém Dimas afirma que será o mais breve possível. “Era um desejo dele. Não foi deixado por escrito, mas externado em vida”, afirmou. O outro irmão, o jornalista esportivo Cláudio Boaventura, acrescenta que é “necessário manter o acervo, porque os trabalhos de Roberto sempre foram benquistos na cidade, o que atrairia muitos visitantes e adeptos da arte”.
Quadros, telas, livros, revistas, filmes e discos
Além de quadros e telas importantes da carreira do artista, há no acervo cerca de 1.000 CDs de músicas nacionais e internacionais; 500 DVDs de filmes, a maioria de anterior a década de 60, com estilo variado entre drama, romance, aventura e western; revistas e livros de cinema, em especial o hollywoodiano; álbuns fotográficos; e livros variados. Acrescentando a tudo isso, a própria estética do loft e ateliê, que deixa transparecer nos detalhes arquitetônicos a presença artística.
Um dos mais requisitados pelos arquitetos de Feira
Nascido em 29 de junho de 1950, em Angico, distrito de Mairi, na Bahia, Pedro Roberto Boaventura de Oliveira era filho da professora Hilda Pereira Boaventura de Oliveira (já falecida) e do comerciante Carlos Simões de Oliveira. Segundo informações da família, aos dois anos de idade veio morar em Feira de Santana e, ainda na infância demonstrou interesse pela arte, voltada para trabalhos manuais, desenhos e cinema. Aos 16 anos, passou a trabalhar com o arquiteto Amélio Amorim, com quem aprendeu desenho técnico, tornando-se um dos mais requisitados na área. Fez Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Realizou sua primeira exposição individual, “Realismo Fantástico”, em 1973, no Clube de Campo Cajueiro, e recebeu citação em matéria da crítica Matilde Matos, do “Jornal da Bahia”. Paralelamente, em Salvador, trabalhou com vários arquitetos. Até o final dos anos 80, realizou dezenas de exposições individuais, participou de salões e coletivas, criou cartazes e figurinos para teatro, decoração para eventos, murais, e cenários para desfiles de moda e peças teatrais.
Última exposição foi realizada em Feira
Aos 30 anos, Pedro Roberto foi morar no Rio de Janeiro e, em 1982, mudou-se para São Paulo. Em 1988, foi convidado pelo estilista Ney Galvão para mostrar seus quadros no programa “Veja o Gordo” e indicado para ser cenógrafo no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), emissora em que trabalhou por dezesseis anos. Vítima de câncer, voltou para Feira em dezembro de 2004, depois de ter se submetido a uma cirurgia. Nesta cidade, fez tratamento de quimioterapia e radioterapia. Realizou sua última exposição, “Faces”, de desenhos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa. Em setembro de 2005, com o recrudescimento da doença, voltou para São Paulo, onde faleceu em 1º de janeiro de 2006. Seu corpo veio para Feira de Santana e foi sepultado no dia seguinte, 2 de janeiro, no Cemitério Piedade.
Um rico acervo composto por quadros, livros, revistas, filmes, discos e pertences pessoais do artista plástico Pedro Roberto (falecido em 1º de janeiro de 2006) é preservado pela família, que tem a pretensão de estruturar um ambiente em que o material fique aberto à visitação. Por cerca de dois anos, de 2006 a 2008, o denominado “Acervo Pedro Roberto” pôde ser visitado no anexo ao loft e ateliê construído pelo próprio artista, mas deixou de funcionar porque a sobrinha que cuidava passou a morar em Salvador. Segundo um dos irmãos de Pedro Roberto, o jornalista Dimas Oliveira (foto), a família está tentando encontrar um meio de captação de recursos para reorganizar, divulgar e disponibilizar o espaço para estudos ou simples visitação. Por enquanto, ainda não está definida data de reabertura do “Acervo Pedro Roberto”, porém Dimas afirma que será o mais breve possível. “Era um desejo dele. Não foi deixado por escrito, mas externado em vida”, afirmou. O outro irmão, o jornalista esportivo Cláudio Boaventura, acrescenta que é “necessário manter o acervo, porque os trabalhos de Roberto sempre foram benquistos na cidade, o que atrairia muitos visitantes e adeptos da arte”.
Quadros, telas, livros, revistas, filmes e discos
Além de quadros e telas importantes da carreira do artista, há no acervo cerca de 1.000 CDs de músicas nacionais e internacionais; 500 DVDs de filmes, a maioria de anterior a década de 60, com estilo variado entre drama, romance, aventura e western; revistas e livros de cinema, em especial o hollywoodiano; álbuns fotográficos; e livros variados. Acrescentando a tudo isso, a própria estética do loft e ateliê, que deixa transparecer nos detalhes arquitetônicos a presença artística.
Um dos mais requisitados pelos arquitetos de Feira
Nascido em 29 de junho de 1950, em Angico, distrito de Mairi, na Bahia, Pedro Roberto Boaventura de Oliveira era filho da professora Hilda Pereira Boaventura de Oliveira (já falecida) e do comerciante Carlos Simões de Oliveira. Segundo informações da família, aos dois anos de idade veio morar em Feira de Santana e, ainda na infância demonstrou interesse pela arte, voltada para trabalhos manuais, desenhos e cinema. Aos 16 anos, passou a trabalhar com o arquiteto Amélio Amorim, com quem aprendeu desenho técnico, tornando-se um dos mais requisitados na área. Fez Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Realizou sua primeira exposição individual, “Realismo Fantástico”, em 1973, no Clube de Campo Cajueiro, e recebeu citação em matéria da crítica Matilde Matos, do “Jornal da Bahia”. Paralelamente, em Salvador, trabalhou com vários arquitetos. Até o final dos anos 80, realizou dezenas de exposições individuais, participou de salões e coletivas, criou cartazes e figurinos para teatro, decoração para eventos, murais, e cenários para desfiles de moda e peças teatrais.
Última exposição foi realizada em Feira
Aos 30 anos, Pedro Roberto foi morar no Rio de Janeiro e, em 1982, mudou-se para São Paulo. Em 1988, foi convidado pelo estilista Ney Galvão para mostrar seus quadros no programa “Veja o Gordo” e indicado para ser cenógrafo no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), emissora em que trabalhou por dezesseis anos. Vítima de câncer, voltou para Feira em dezembro de 2004, depois de ter se submetido a uma cirurgia. Nesta cidade, fez tratamento de quimioterapia e radioterapia. Realizou sua última exposição, “Faces”, de desenhos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa. Em setembro de 2005, com o recrudescimento da doença, voltou para São Paulo, onde faleceu em 1º de janeiro de 2006. Seu corpo veio para Feira de Santana e foi sepultado no dia seguinte, 2 de janeiro, no Cemitério Piedade.
(Com reportagem de Orisa Gomes - publicada no http://www.blogdafeira.com.br/ e no http://www.feirahoje.com.br/ )
NR - Temos a certeza de que, seja qual for a iniciativa que a nossa família tomar em relação ao acervo e a preservação do seu trabalho, estaremos contando com as bênçãos de Deus e apoio de todos aqueles que acompanharam a trajetória de Pedro Roberto.
Certos estamos de que faremos algo. Uma galeria e/ou uma escola de arte, que marque para a eternidade toda a representatividade que nosso saudoso irmão teve para a nossa família, seus amigos comuns e todos àqueles que se deliciaram com a sua arte. (CB)
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