Em reunião no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, a Confederação Brasileira de Clubes (CBC) lançou oficialmente nesta segunda-feira o Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos - Confao. O principal objetivo do grupo é fazer com que parte dos recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva seja destinada aos clubes, e não somente ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), bastante atacado na reunião. - Temos sido afrontados pela atual gestão do COB, que não nos respeita e não considera os clubes como formadores de atletas olímpicos. Não podemos aceitar isso. O Brasil tem hoje quase 14 mil clubes. É um patrimônio importante – declarou Sergio Bruno Zech Coelho, presidente do Confao e também do Minas Tênis Clube. A Lei Agnelo/Piva determina que 2% do valor total arrecadado com as loterias federais sejam repassados ao COB (85%) e também ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%). Ambos distribuem parte desse dinheiro às Confederações, mas não aos clubes. Para se ter uma ideia, durante a preparação brasileira para os Jogos de Pequim, o COB recebeu R$ 288 milhões por conta da lei de incentivo ao esporte. - Nunca na história desse país tivemos tanto dinheiro destinado ao esporte como nas gestões do presidente Lula. Esse é um ponto bom. Mas por outro lado, os clubes não recebem um centavo da Lei Agnelo/Piva. Todos os recursos vão para o COB, e isso não está certo – disse Márcio Braga, presidente do Flamengo. Nas próximas semanas, o Confao pretende se reunir com o Ministério do Esporte e chegar a um consenso para que a divisão desse dinheiro inclua também os clubes formadores de atletas olímpicos (estiveram representados na reunião Flamengo, Pinheiros, Minas Tênis Clube, Vasco, Fluminense, Corinthians, Grêmio Náutico União e Sogipa). A expectativa é de conseguir pelo menos 30% do que vai para o COB. - Em vez de termos uma parceria com o COB, temos o descaso deles. Eles falam que quem forma o atleta são as escolas, as universidades, mas isso não existe, os clubes é que investem nos esportistas. Basta! Nós vamos correr atrás de reconhecimento – falou Arialdo Boscolo, presidente da Confederação Brasileira de Clubes.
Ao saber do lançamento do Confao, o COB, por meio de nota oficial, divulgou alguns dos investimentos que faz com esse dinheiro da Lei Agnelo/Piva, como contratação de técnicos estrangeiros, comissão técnica multidisciplinar, aquisição de equipamentos importados, treinamentos no exterior, entre outros. - Tenho certeza que o COB vai nos apoiar daqui para frente, porque não tem outra alternativa: é apoiar ou apoiar – sentenciou Antonio Moreno Neto, presidente do Esporte Clube Pinheiros, do medalhista de ouro em Pequim César Cielo. Uma das principais revoltas dos dirigentes do Confao, entre eles o presidente do Flamengo, Márcio Braga, 2º vice-presidente do conselho, é com uma declaração atribuída por eles ao presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. De acordo com o mandatário rubro-negro, Nuzman não considera os clubes formadores. - Quando o presidente do COB (Carlos Arthur Nuzman), atleta formado em clube, tem a ousadia de dizer que não acredita nos clubes como formadores de atletas, está tudo acabado. Temos de escrever um outro livro – falou, revoltado, Márcio Braga. Alcino Rocha, que representou o Ministério do Esporte no lugar do ministro Orlando Silva, ficou em cima do muro. Embora tenha declarado apoio ao Confao, não deixou também de defender o COB em suas declarações. - Não temos dúvida que apoiar essa reivindicação é a possibilidade de criarmos uma nova política esportiva. Não podemos esquecer também que todos os países que têm histórico de glórias têm seus talentos começando na escola e, mais tarde, é o clube que aperfeiçoa – falou Alcino Rocha, representante do Ministério do Esporte. Estiveram também na reunião da manhã desta segunda-feira atletas olímpicos, como Diego Hypolito, Thiago Pereira, Daiane dos Santos, Jadel Gregório, João Derly...
Ao saber do lançamento do Confao, o COB, por meio de nota oficial, divulgou alguns dos investimentos que faz com esse dinheiro da Lei Agnelo/Piva, como contratação de técnicos estrangeiros, comissão técnica multidisciplinar, aquisição de equipamentos importados, treinamentos no exterior, entre outros. - Tenho certeza que o COB vai nos apoiar daqui para frente, porque não tem outra alternativa: é apoiar ou apoiar – sentenciou Antonio Moreno Neto, presidente do Esporte Clube Pinheiros, do medalhista de ouro em Pequim César Cielo. Uma das principais revoltas dos dirigentes do Confao, entre eles o presidente do Flamengo, Márcio Braga, 2º vice-presidente do conselho, é com uma declaração atribuída por eles ao presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. De acordo com o mandatário rubro-negro, Nuzman não considera os clubes formadores. - Quando o presidente do COB (Carlos Arthur Nuzman), atleta formado em clube, tem a ousadia de dizer que não acredita nos clubes como formadores de atletas, está tudo acabado. Temos de escrever um outro livro – falou, revoltado, Márcio Braga. Alcino Rocha, que representou o Ministério do Esporte no lugar do ministro Orlando Silva, ficou em cima do muro. Embora tenha declarado apoio ao Confao, não deixou também de defender o COB em suas declarações. - Não temos dúvida que apoiar essa reivindicação é a possibilidade de criarmos uma nova política esportiva. Não podemos esquecer também que todos os países que têm histórico de glórias têm seus talentos começando na escola e, mais tarde, é o clube que aperfeiçoa – falou Alcino Rocha, representante do Ministério do Esporte. Estiveram também na reunião da manhã desta segunda-feira atletas olímpicos, como Diego Hypolito, Thiago Pereira, Daiane dos Santos, Jadel Gregório, João Derly...
Pois é, e nós aqui sem perspectivas, podemos agora, quem sabe, ter melhor sorte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário