Notícia evitada até a confirmação de Salvador como uma das sedes da Copa de 2014, o fim da Vila Olímpica da Fonte Nova já preocupa os mais de três mil alunos e professores das escolinhas mantidas há quase 20 anos no local. “Ali vamos colocar dois edifícios-garagem, que serão semienterrados e podem ser as bases para o shopping e a casa de shows sugeridos. Um na região das piscinas, o outro na área do Balbininho (Ginásio Antônio Balbino)”, conta Marc Duwe, arquiteto-responsável pelo projeto do estádio para o Mundial.
Coordenador de Educação Esportiva da Sudesb (Superintendência dos Desportos da Bahia), Álvaro Gonçalves admite o sentimento reinante por lá. “Lógico que a gente teme o impacto imediato, porque não vê possibilidade de construção de equipamentos substitutos no período da intervenção”, diz, acrescentando que todas as atividades são oferecidas gratuitamente pela autarquia estadual.
Até a tragédia de 25 de novembro de 2007, quando sete torcedores morreram durante uma partida do Bahia, ao todo eram 13 modalidades à disposição da comunidade. Hoje, a oferta caiu para seis: natação, ginástica, basquete, vôlei, futebol e futsal. Atende-se a três faixas etárias: 7 a 17, 36 a 59 e acima de 60.
Enquanto o período de obras não chega – marcado para ter iníco em janeiro de 2010 –, o jeito é já ir buscando alternativas. “Estamos negociando uma parceria com a Polícia Militar, para utilizar a Vila dos Dendezeiros, além de espaços públicos ociosos e a piscina da Universidade Católica”, afirma Gonçalves, referindo-se à unidade que fica ao lado do Estádio de Pituaçu. A região do parque metropolitano, aliás, é apontada pelo governo como solução de todos os problemas relacionados ao assunto. “A ideia é trabalhar junto com o Ministério do Esporte para criar um centro olímpico numa área perto do campo, ali atrás, com ginásio, pista de atletismo e outra piscina, usando também a da Ucsal”, explica o diretor geral da Sudesb, Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô. Uma segunda saída seria o ginásio de Cajazeiras – ainda no papel. Anunciado em outubro último, ele teria capacidade para 2.600 pessoas, com custos estimados de R$ 4,6 milhões e início das obras previsto para o primeiro trimestre deste ano, o que não aconteceu.
Coordenador de Educação Esportiva da Sudesb (Superintendência dos Desportos da Bahia), Álvaro Gonçalves admite o sentimento reinante por lá. “Lógico que a gente teme o impacto imediato, porque não vê possibilidade de construção de equipamentos substitutos no período da intervenção”, diz, acrescentando que todas as atividades são oferecidas gratuitamente pela autarquia estadual.
Até a tragédia de 25 de novembro de 2007, quando sete torcedores morreram durante uma partida do Bahia, ao todo eram 13 modalidades à disposição da comunidade. Hoje, a oferta caiu para seis: natação, ginástica, basquete, vôlei, futebol e futsal. Atende-se a três faixas etárias: 7 a 17, 36 a 59 e acima de 60.
Enquanto o período de obras não chega – marcado para ter iníco em janeiro de 2010 –, o jeito é já ir buscando alternativas. “Estamos negociando uma parceria com a Polícia Militar, para utilizar a Vila dos Dendezeiros, além de espaços públicos ociosos e a piscina da Universidade Católica”, afirma Gonçalves, referindo-se à unidade que fica ao lado do Estádio de Pituaçu. A região do parque metropolitano, aliás, é apontada pelo governo como solução de todos os problemas relacionados ao assunto. “A ideia é trabalhar junto com o Ministério do Esporte para criar um centro olímpico numa área perto do campo, ali atrás, com ginásio, pista de atletismo e outra piscina, usando também a da Ucsal”, explica o diretor geral da Sudesb, Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô. Uma segunda saída seria o ginásio de Cajazeiras – ainda no papel. Anunciado em outubro último, ele teria capacidade para 2.600 pessoas, com custos estimados de R$ 4,6 milhões e início das obras previsto para o primeiro trimestre deste ano, o que não aconteceu.
Promessa
“Fizemos uma reunião mês passado com o governador Jaques Wagner, e ele nos garantiu o novo complexo em Pituaçu e que iria solicitar, na licitação da Fonte Nova, que as obras do entorno demorassem um pouco mais para começar. Sem piscina é que não poderia ficar”, diz o presidente da Federação Baiana de Desportos Aquáticos, Sérgio Silva. “Ele não deu prazo, não. Mas se eu não confiar na palavra do governador, em quem irei confiar?”, questiona. À frente de boa parte das escolinhas da Vila Olímpica – a que é paga, voltada para competições de alto rendimento –, Silva lembra que as únicas piscinas com medidas oficiais da Bahia (50 x 25 metros) são a do Sesi de Valença e uma das duas da Fonte Nova. “Em média são 1.200 frequentadores por dia. Não raro chegamos a duas mil pessoas”. Presidente da Federação de Futsal, Rosalvo Filho fala que ninguém do governo lhe procurou. E engrossa as lamentações: “Espero que, com isso, façam finalmente um ginásio amplo, que sirva para todos os esportes”. (Fonte: Blog da FBFS)
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